quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Interrupção Voluntária da Gravidez

Recentemente, tem havido bastante polémica acerca da legislação contra o aborto ou interrupção voluntária da gravidez, uma vez que vários países têm uma opinião diferente em relação a este tema.
Nalguns países é considerado um ato legal se a grávida abortar até uma dada semana de gestação, noutros pode ser visto como sendo ilegal qualquer que seja a situação, e noutros depende.

Pois eu digo não ao aborto! Sou a favor da proibição da interrupção voluntária da gravidez. Acho que qualquer ser, por mais pequeno que seja, devia ter o direito a nascer e a viver e isso não devia estar nas mãos de pessoas alheias.

Qualquer grávida que decida de livre vontade que quer tirar a vida a um ser que ainda nem teve oportunidade de experimentar este mundo devia ser punida ou multada. Mas não falemos só das grávidas, porque, em certos casos, o aborto é causado devido aos chamados “cúmplices de aborto” os quais, consciente ou inconscientemente, causam ferimentos ou lesões a grávida que a levam a ter obrigatoriamente de interromper a sua gestação. Essas pessoas deviam ser igualmente punidas principalmente porque, muitas vezes, não compreendem o quão traumatizante, quer seja a nível psicológico ou a nível físico, esta experiência pode ser para uma mãe que é obrigada a abdicar de um filho.

Além disso, em muitas situações  ao longo do tempo, vários países viam o aborto como uma solução para aumentar ou diminuir a população. Hoje em dia, com os progressos que a ciência já fez, não vejo a necessidade de usar uma medida tao drástica de modo a ter impacto demográfico na população do país. O país podia, em vez disso, apelar ao uso de contracetivos, chamar a atenção dos seus cidadãos para o risco que pode ser não usar proteção quando têm relações sexuais e até fazer esta informação chegar aos mais jovens.

A meu ver, o aborto so devia ser permitido em casos muito específicos como violação, risco para a saúde da grávida ou má formação do feto. Nesses casos, essas pessoas deviam ser acompanhadas por médicos mas também por um psicólogo ou terapeuta de modo a tentar facilitar a sua decisão e a ultrapassar esta situação delicada.

Por vezes, o que também acontece, é que estas pessoas não tem condições para naquele momento criar uma criança mas a verdade é que o aborto não e a única opção, podem, por exemplo, escolher uma família adotiva para cuidar desta criança que involuntariamente está envolvida nesta processo.


“Por isso é necessário reiterar a mais forte oposição a qualquer ataque direto a vida, especialmente aquela indefesa e inocente, uma criança não nascida no ventre é um inocente por excelência” – Papa Francisco

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