quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Escolaridade obrigatória: Privilégio ou Obrigação?


A escolaridade obrigatória é o nome dado ao ciclo de educação que crianças e jovens devem frequentar de forma obrigatória. Porém, será entendida como um privilégio ou uma obrigação?

A escolaridade é um direito previsto pela constituição da república a que todos devem ter acesso. De facto, ela assegura a igualdade de oportunidades: ricos ou pobres, no litoral ou no interior, inteligentes ou com grandes dificuldades para aprender, todos têm o direito a frequentá-la. Todos têm o direito a aprender, sem pagar por isso. Para o estado, cada aluno custa em média cerca de 4 500 euros por ano, mas esse é um investimento no futuro do próprio país que cresce e evolui graças ao saber de todos. Antigamente, não era assim. Muitas gerações antes da nossa quiseram ir à escola, mas isso não era possível e muitas crianças começaram a trabalhar cedo para ajudar a sustentar as famílias. Hoje, todos vão à escola como forma de preparar o futuro e arranjar um emprego, por mais difícil que isso seja.

Apesar de todos estes argumentos, nem todos vêem a escola da mesma maneira. Ela é uma obrigação e não passa disso. A nossa geração como nunca viveu outra realidade que não esta, não consegue ver na escola um projeto de desenvolvimento. Só pensam que é aborrecida e desinteressante.


Na minha opinião, a escolaridade é uma obrigação, disso não há dúvida. É uma rotina chata? É, mas não deve ser vista só dessa forma. Considero que é uma ajuda para preparar o futuro e que devemos tirar partido daquilo que ela tem para oferecer.

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