A adoção de crianças por parte de casais homossexuais tanto do sexo feminino como do sexo masculino é algo cada vez mais comum na sociedade em que vivemos .É uma alternativa a enseminação artificial ou as barrigas de aluguer, visto que existem muitas crianças abandonadas à nascença em orfanatos ou outras instituições à espera de uma família para serem adotadas.
Infelizmente uma grande parte da sociedade discorda desta prática e afirma que crianças que nascem desta forma podem ser rejeitadas e crescer frustradas com a ideia de terem que conviver com duas pais e duas mães.
Eu pessoalmente sou de opinião contrária, penso que uma criança pode crescer normalmente tendo os pais do mesmo sexo pois a opção sexual dos pais nao vai em momento algum interferir com a felicidade da criança em si desde que esteja num ambiente estável, rodeada de pessoas que as amam e que se preocupam com o seu bem-estar.
Também existem pessoas que são da opinião de que pelo facto de os pais serem homossexuais, isto poderá condicionar as opções sexuais da criança. Não posso discordar mais desta teoria, pois a maior parte dos homosexuais provavelmente veio de um casal hetero. Isto não afetou a sua escolha,pois a sexualidade é algo pessoal e não uma questão hereditária transmitida de pais para filhos à nascença.
Existem milhões de crianças no mundo com infâncias complicadas e problemáticas,mas proibir a adoção a casais homossexuais ao contrario do que muita gente pensa não é forma de forma de resolver o problema.
O que é importante é que sejam dadas condições de estabilidade ao normal desenvolvimento da criança, para que esta possa crescer rodeada de amor, paz e compreensão.
Miguel campos 11º C nº21
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Texto Argumentativo
Aborto: “Expulsão de um feto ou embrião por morte
fetal, antes do tempo e sem condições de vitalidade fora do útero materno”.
Aceitável ou não?
Será o Aborto um crime? Ou um ato de inteligência e de
compaixão?
A meu ver, o que torna o Aborto um crime, é a
possibilidade de olharmos para este como um ato de violência contra alguém que
não tem a possibilidade de se defender e que não tem ninguém que o possa fazer
por ele. Será que estamos a tirar a vida a alguém baseando-nos em princípios
que até se podem tornar falsos?
Apesar das dúvidas que ainda tenho sobre o assunto, na
minha opinião opinião o Aborto é aceitável, pois não podemos ser egoístas ao
ponto de deixar nascer uma criança sem termos a certeza de que esta vai ter
direito às necessidades básicas.Como é que negligenciar, maltratar e
desrespeitar um ser humano, neste caso uma criança é algo mais leviano?
Continuando, até atingir-mos uma certa idade
precisamos de alguém que cuide de nós e não só, precisamos também de carinho e
afeto, e não são todas as pessoas do mundo que estão dispostas a fazê-lo, nem
pelos seus próprios filhos, portanto existe uma probabilidade muito menor que o
façam pelos filhos dos outros. Entramos aqui noutra dimensão, até que ponto a
Adopção é aceitável?
Concluindo, para decidir se o Aborto é um crime ou
não, temos de avaliar cada situação.
A União Faz a Força
Ao
longo dos últimos meses inúmeras são as notícias sobre o Referendo da Escócia e
sobre este ter ditado que o Reino Unido se manteria intacto, mas será este o
melhor caminho para o mundo? Será que as uniões entre nações devem manter-se?
Para
chegar a uma conclusão penso que faz mais sentido contar a história do início.
À
medida da evolução da humanidade, esta foi tomando para si tudo o que um dia já
havia sido de todos os seres vivos deste planeta. Quando alguém chegava a um sítio
inexplorado, os homens que o descobriam autonomeavam-se, pela sua braveza e
coragem, como donos e senhores das terras.
Entretanto
com o mundo em descobrimento, os corajosos governadores das terras já descobertas
foram gananciosos e quiseram mais que aquilo que lhes tinha sido inicialmente
concedido, originando, ao longo dos últimos séculos inúmeras guerras pela posse
dos territórios. E claro está que no final da guerra haveria sempre algumas
pessoas a quem, pela sua bravura e coragem, seriam entregues as terras conquistadas,
dividindo-as para assim cada um as governar a seu jeito, formando novos países.
Tal
como ocorrem divisões, os países podem unir-se, a fim de se tornarem mais
poderosos, quer a nível económico, político ou comercial. Uma dessas uniões levou à criação de um país em especial, o Reino Unido.
Acontece
que no dia 18 de Setembro deste ano, uma das nações deste país, a Escócia, realizou
um referendo à independência, onde, a população escocesa decidiria o que queria
para o futuro do seu país, permanecer no Reino Unido ou tornar-se uma nação
independente.
Este é
um assunto muitíssimo importante, não só para a Escócia como para todo o Reino
Unido.
Se a Escócia
se tornasse independente esta teria de reorganizar toda a sua estrutura politica,
cunhar uma nova moeda nacional, pensar na eventual adesão do novo país à União
Europeia, organizar uma estrutura militar própria, entre muitas outras coisas
necessárias ao normal funcionamento de um pais, o que resultaria num período de
grande instabilidade para a economia escocesa.
O Reino
Unido também não iria sair a ganhar, pois perderia bastante poder a nível internacional
e principalmente seria afetado pelo fim do dinheiro do petróleo escocês do Mar
do Norte que preenche os cofres do Reino.
No
final da contagem dos votos os escoceses optaram pela opção de continuarem a
ser uma nação pertencente ao Reino Unido.
Esta é
sem dúvida a opção mais sensata, e certamente a melhor para todos.
A título
de exemplo:
-Nunca
se ouviu falar sobre a importância de Nauru e Tuvalu na economia mundial,
porque eles estando na lista dos 10 países mais pequenos do mundo e nunca tendo
sido muito desenvolvidos nunca se tornaram potências competitivas em comparação
com o resto do mundo. Existem também países de tamanho considerável, como por
exemplo alguns dos países da Africa Subsariana, mas que mesmo assim não se
conseguiram erguer no panorama internacional, quer devido a guerras civis, quer
a más politicas.
Isto
não significa que a Escócia deixasse de ser importante, caso se separasse do
Reino Unido, mas que tem de aceitar que deixaria de ter tanta influência como a
que tem enquanto parte integrante do Reino Unido.
Ambos
precisam um do outro para serem mais fortes e influentes em termos
internacionais.
Concluindo,
quero com isto dizer que a união faz a força, e que quantos mais formos mais
fortes seremos. Basta olharmos para países como os Estados Unidos da América e
a Rússia para percebermos, dois grandes países com sistemas políticos diferentes
mas funcionais devido à coordenação de todos os territórios, por parte de um governo
central organizado. Foi por esta razão, coordenar estratégica, politica e
economicamente uma grande porção de território, que se formou a União Europeia
e o Reino Unido. É no sentido da união que o mundo caminha, por todo o mundo
vemos alianças: politicas, económicas e comerciais. Que sentido faria agora
voltar ao passado e continuar a dividir o mundo se o caminho para um mundo
melhor é a união?
Nenhum!
Interrupção Voluntária da Gravidez
Recentemente, tem havido bastante polémica acerca da legislação
contra o aborto ou interrupção voluntária da gravidez, uma vez que vários países
têm uma opinião diferente em relação a este tema.
Nalguns países é considerado um ato legal se a grávida
abortar até uma dada semana de gestação, noutros pode ser visto como sendo
ilegal qualquer que seja a situação, e noutros depende.
Pois eu digo não ao aborto! Sou a favor da proibição da interrupção
voluntária da gravidez. Acho que qualquer ser, por mais pequeno que seja, devia
ter o direito a nascer e a viver e isso não devia estar nas mãos de pessoas
alheias.
Qualquer grávida que decida de livre vontade que quer tirar
a vida a um ser que ainda nem teve oportunidade de experimentar este mundo
devia ser punida ou multada. Mas não falemos só das grávidas, porque, em certos
casos, o aborto é causado devido aos chamados “cúmplices de aborto” os quais, consciente ou inconscientemente, causam ferimentos ou lesões a grávida que a
levam a ter obrigatoriamente de interromper a sua gestação. Essas pessoas
deviam ser igualmente punidas principalmente porque, muitas vezes, não compreendem
o quão traumatizante, quer seja a nível psicológico ou a nível físico, esta
experiência pode ser para uma mãe que é obrigada a abdicar de um filho.
Além disso, em muitas situações ao longo do tempo, vários países viam o aborto
como uma solução para aumentar ou diminuir a população. Hoje em dia, com os
progressos que a ciência já fez, não vejo a necessidade de usar uma medida tao drástica
de modo a ter impacto demográfico na população do país. O país podia, em vez
disso, apelar ao uso de contracetivos, chamar a atenção dos seus cidadãos para
o risco que pode ser não usar proteção quando têm relações sexuais e até fazer
esta informação chegar aos mais jovens.
A meu ver, o aborto so devia ser permitido em casos muito específicos
como violação, risco para a saúde da grávida ou má formação do feto. Nesses casos,
essas pessoas deviam ser acompanhadas por médicos mas também por um psicólogo ou
terapeuta de modo a tentar facilitar a sua decisão e a ultrapassar esta situação
delicada.
Por vezes, o que também acontece, é que estas pessoas não tem condições para naquele momento criar uma criança mas a verdade é que o aborto não e a única opção, podem, por exemplo, escolher uma família adotiva para cuidar desta criança que involuntariamente está envolvida nesta processo.
“Por isso é necessário reiterar a mais forte oposição a qualquer ataque direto a vida, especialmente aquela indefesa e inocente, uma criança não nascida no ventre é um inocente por excelência” – Papa Francisco
Religião como ditadura do passado
A religião relaciona a espiritualidade com a humanidade através de histórias e contos, estabelecendo um código de valores,é por esta definição que a religião pode ser facilmente manipulada por radicais ou líderes, atraindo ouvintes e crentes para as causas destes.
Não há duvidas que a religião já foi usada como instrumento de manipulação (como, por exemplo, as cruzadas), isto fez com que surgissem ramificações que procuravam a liberdades que os seus equivalentes não tinham (vejamos como exemplo a ramificação do cristianismo em várias igrejas, procurando todas soltarem-se do controlo do papa).
Hoje em dia, a religião não detêm tanto controlo quanto teve no passado (pelo menos no mundo ocidental), tendo os lideres religiosos perdido o seu poder político, também se observa uma nova dimensão espiritual, que até chega a causar escândalos uma vez ou outra. Os novos líderes religiosos procuram reencontrar a imagem de líder religioso ideal como aquele que guia o rebanho através do caminho certo, apesar de hoje em dia também haver criminosos e pessoas de mal em cargos religiosos.
Pessoalmente, considero que a religião devia adoptar totalmente e dedicar-se puramente a esta dimensão de fé que nos oferece, pois é esse o propósito da sua fundação, deixar de controlar os seus fieis, mas sim deixar os seus fieis controlarem a sua fé, oferecendo-lhes o verdadeiro caminho para a paz, felicidade e justiça.
Não há duvidas que a religião já foi usada como instrumento de manipulação (como, por exemplo, as cruzadas), isto fez com que surgissem ramificações que procuravam a liberdades que os seus equivalentes não tinham (vejamos como exemplo a ramificação do cristianismo em várias igrejas, procurando todas soltarem-se do controlo do papa).
Hoje em dia, a religião não detêm tanto controlo quanto teve no passado (pelo menos no mundo ocidental), tendo os lideres religiosos perdido o seu poder político, também se observa uma nova dimensão espiritual, que até chega a causar escândalos uma vez ou outra. Os novos líderes religiosos procuram reencontrar a imagem de líder religioso ideal como aquele que guia o rebanho através do caminho certo, apesar de hoje em dia também haver criminosos e pessoas de mal em cargos religiosos.
Pessoalmente, considero que a religião devia adoptar totalmente e dedicar-se puramente a esta dimensão de fé que nos oferece, pois é esse o propósito da sua fundação, deixar de controlar os seus fieis, mas sim deixar os seus fieis controlarem a sua fé, oferecendo-lhes o verdadeiro caminho para a paz, felicidade e justiça.
Morte à Morte
A pena de morte é um ato da
Justiça, sujeito às regras do Direito e da Lei.
É
concebida como a punição de um crime e distingue-se da eliminação de
indivíduos julgados indesejáveis (deficientes físicos ou mentais, judeus e
homossexuais), que foi praticada ao longo dos tempos, com especial referência
para o nazismo e o Holocausto. Distingue-se também da eutanásia, pela qual se
abrevia, sem dor ou sofrimento, a vida de um doente incurável. O fato de um
policial ou outra pessoa matar um suspeito ou um criminoso, em estado de
legítima defesa ou não, não constitui uma aplicação da pena de morte. O mesmo
se verifica no caso de mortes causadas por operações militares.
A pena de morte, a condenação, a
sentença e a sua execução resultam da aplicação de uma lei conforme com os
ritos e as regras de um processo da justiça criminal ou militar.
E a razão pela qual eu rejeito a
execução deste processo é baseada na crença de que aplicando a um criminoso
essa sentença estamos a menosprezar a vida deste da mesma maneira ou por vezes
até de uma maneira pior do que este menosprezou os outros. Até que ponto é que
a vida de uma pessoa vale menos do que a nossa? Até que ponto é que se pode
tirar a identidade de uma pessoa com base nas suas ações.
A vida pode-se referir ao
processo em curso do qual os seres vivos são uma parte, sendo nós parte desse
processo não temos direito de tirar um semelhante do mesmo, tendo nós possíveis
alternativas. Esta mesma vida é um processo delicado que, sendo o ser humano um
ser social, só se torna possível a partir de uma convivência mútua.
A generalidade das pessoas que apoiam a pena
de morte fazem-no focados somente no(s) crime(s) em causa e não no facto de que
por trás dele está uma pessoa com uma família, colocando-lhe uma “mascara” que
lhe tira a sua característica humana e aquilo que apenas a ele pertence: o seu
intimo, a sua identidade que o isola da existência e, assim, ganha uma razão
para a inexistência.
A vida deve ser respeitada e como
tal não deve ser tirada tendo como objetivo castigar o outro. Deve correr o seu
curso natural e melhorada sempre que possível.
Morte à morte. Guerra à guerra.
Vida à vida. Ódio ao ódio.
"A nossa vida é toda ela
feita de acasos. Mas é o que em nós há de necessário que lhes há-de dar um
sentido." Vergílio Ferreira
Presidentes ou não?
Hoje, dia 2 de outubro de 2014, foi inaugurada na Assembleia da República a exposição "Os bustos da República no Parlamento". Nesta exposição encontram-se bustos de Presidentes da República desde o início da Primeira República até à atualidade, incluindo os que ocuparam o lugar durante os períodos da Ditadura Militar e do Estado Novo.
A grande questão levantada sobre esta exposição, tendo o PCP, o PEV e o BE pedido para esta ser cancelada, é se os militares que ocuparam este cargo durante a Ditadura Militar e o Estado Novo podem ser de facto assim denominados.
Sendo que ao Presidente da República cabe, desde a queda da monarquia,o papel de representar a República Portuguesa e ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, poderíamos considerá-los como Presidentes legítimos. No entanto, para alguém poder ocupar este cargo deve ser eleito, o que não aconteceu entre 1926 e 1974, desde José Mendes Cabeçadas até Américo Thomaz, por serem selecionados pelo Conselho Militar ou, mais tarde, por serem indicados pelo Presidente do Conselho.
Os Presidentes deste período da História de Portugal cumpriam plenamente com os seus poderes de Comandante Supremo das Forças Armadas, mas não com os de representante da Nação, uma vez que apesar de garantirem a independência nacional e a unidade do Estado, não tinham poder sobre os restantes órgãos de soberania, tendo assegurado primeiramente a manutenção da Ditadura Militar e mais tarde do Estado Novo. Estes Presidentes, sem expresso poder político, apenas mantinham a coesão do regime por não demitir o Presidente do Conselho, um dos poucos poderes que detinham.
Apesar de não cumprirem com os seus deveres de representação da população e não serem por esta indicados para a ocupação do cargo, eu penso que estes militares também devem ser considerados Presidentes da República pois, no contexto político-social da época em que exerceram o cargo, desempenharam as poucas funções que lhes eram ortogradas, devido à soberania do Conselho Militar (durante a Ditadura Militar) e do Presidente do Conselho (durante o Estado Novo), e a História não pode ser apagada, uma vez que assim aprendemos com os erros do passado.
A grande questão levantada sobre esta exposição, tendo o PCP, o PEV e o BE pedido para esta ser cancelada, é se os militares que ocuparam este cargo durante a Ditadura Militar e o Estado Novo podem ser de facto assim denominados.
Sendo que ao Presidente da República cabe, desde a queda da monarquia,o papel de representar a República Portuguesa e ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, poderíamos considerá-los como Presidentes legítimos. No entanto, para alguém poder ocupar este cargo deve ser eleito, o que não aconteceu entre 1926 e 1974, desde José Mendes Cabeçadas até Américo Thomaz, por serem selecionados pelo Conselho Militar ou, mais tarde, por serem indicados pelo Presidente do Conselho.
Os Presidentes deste período da História de Portugal cumpriam plenamente com os seus poderes de Comandante Supremo das Forças Armadas, mas não com os de representante da Nação, uma vez que apesar de garantirem a independência nacional e a unidade do Estado, não tinham poder sobre os restantes órgãos de soberania, tendo assegurado primeiramente a manutenção da Ditadura Militar e mais tarde do Estado Novo. Estes Presidentes, sem expresso poder político, apenas mantinham a coesão do regime por não demitir o Presidente do Conselho, um dos poucos poderes que detinham.
Apesar de não cumprirem com os seus deveres de representação da população e não serem por esta indicados para a ocupação do cargo, eu penso que estes militares também devem ser considerados Presidentes da República pois, no contexto político-social da época em que exerceram o cargo, desempenharam as poucas funções que lhes eram ortogradas, devido à soberania do Conselho Militar (durante a Ditadura Militar) e do Presidente do Conselho (durante o Estado Novo), e a História não pode ser apagada, uma vez que assim aprendemos com os erros do passado.
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