Recentemente, tem havido bastante polémica acerca da legislação
contra o aborto ou interrupção voluntária da gravidez, uma vez que vários países
têm uma opinião diferente em relação a este tema.
Nalguns países é considerado um ato legal se a grávida
abortar até uma dada semana de gestação, noutros pode ser visto como sendo
ilegal qualquer que seja a situação, e noutros depende.
Pois eu digo não ao aborto! Sou a favor da proibição da interrupção
voluntária da gravidez. Acho que qualquer ser, por mais pequeno que seja, devia
ter o direito a nascer e a viver e isso não devia estar nas mãos de pessoas
alheias.
Qualquer grávida que decida de livre vontade que quer tirar
a vida a um ser que ainda nem teve oportunidade de experimentar este mundo
devia ser punida ou multada. Mas não falemos só das grávidas, porque, em certos
casos, o aborto é causado devido aos chamados “cúmplices de aborto” os quais, consciente ou inconscientemente, causam ferimentos ou lesões a grávida que a
levam a ter obrigatoriamente de interromper a sua gestação. Essas pessoas
deviam ser igualmente punidas principalmente porque, muitas vezes, não compreendem
o quão traumatizante, quer seja a nível psicológico ou a nível físico, esta
experiência pode ser para uma mãe que é obrigada a abdicar de um filho.
Além disso, em muitas situações ao longo do tempo, vários países viam o aborto
como uma solução para aumentar ou diminuir a população. Hoje em dia, com os
progressos que a ciência já fez, não vejo a necessidade de usar uma medida tao drástica
de modo a ter impacto demográfico na população do país. O país podia, em vez
disso, apelar ao uso de contracetivos, chamar a atenção dos seus cidadãos para
o risco que pode ser não usar proteção quando têm relações sexuais e até fazer
esta informação chegar aos mais jovens.
A meu ver, o aborto so devia ser permitido em casos muito específicos
como violação, risco para a saúde da grávida ou má formação do feto. Nesses casos,
essas pessoas deviam ser acompanhadas por médicos mas também por um psicólogo ou
terapeuta de modo a tentar facilitar a sua decisão e a ultrapassar esta situação
delicada.
Por vezes, o que também acontece, é que estas pessoas não tem condições para naquele momento criar uma criança mas a verdade é que o aborto não e a única opção, podem, por exemplo, escolher uma família adotiva para cuidar desta criança que involuntariamente está envolvida nesta processo.
“Por isso é necessário reiterar a mais forte oposição a qualquer ataque direto a vida, especialmente aquela indefesa e inocente, uma criança não nascida no ventre é um inocente por excelência” – Papa Francisco
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