Um mover
d'olhos brando e piadoso
O poema é um soneto, pois é constituído por duas
quadras e dois tercetos, tem versos decassilábicos, típico de Camões, com esquema
rimático: ABBA///ABBA//CDE//CDE.
O soneto apresenta um retrato da mulher amada tendo
como base a perspetiva Petrarquista. O conjunto de qualidades que lhe é dado
tende a produzir uma imagem de perfeição e a não individualização da mulher.
Este poema está dividido em duas partes:
- A primeira parte é o conjunto das duas quadras e do
primeiro terceto que correspondem à acumulação de atributos físicos e morais da
figura feminina. São feitas referências ao “mover d’olhos”, ao “sorriso”, ao
“gesto”, às quais são atribuídas qualidades morais: “Um mover d’olhos brando e
piadoso,”, “um sorriso brando e honesto,” e “um doce e humilde gesto,”.
- A segunda parte é constituída pelo último terceto e
corresponde à compilação de todos esses atributos reunidos na expressão
“celeste fermosura”, que, além da beleza, remete para o carácter divino da
mulher. Esta é também, metaforicamente, apresentada como Circe, ou seja, uma
feiticeira que encanta o poeta como seu veneno, isto é, a sua perfeição, que
seduz o poeta e lhe invade o pensamento.
Um mover
d'olhos brando e piadoso
O poema é um soneto, pois é constituído por duas
quadras e dois tercetos, tem versos decassilábicos, típico de Camões, com esquema
rimático: ABBA///ABBA//CDE//CDE.
O soneto apresenta um retrato da mulher amada tendo
como base a perspetiva Petrarquista. O conjunto de qualidades que lhe é dado
tende a produzir uma imagem de perfeição e a não individualização da mulher.
Este poema está dividido em duas partes:
- A primeira parte é o conjunto das duas quadras e do
primeiro terceto que correspondem à acumulação de atributos físicos e morais da
figura feminina. São feitas referências ao “mover d’olhos”, ao “sorriso”, ao
“gesto”, às quais são atribuídas qualidades morais: “Um mover d’olhos brando e
piadoso,”, “um sorriso brando e honesto,” e “um doce e humilde gesto,”.
- A segunda parte é constituída pelo último terceto e
corresponde à compilação de todos esses atributos reunidos na expressão
“celeste fermosura”, que, além da beleza, remete para o carácter divino da
mulher. Esta é também, metaforicamente, apresentada como Circe, ou seja, uma
feiticeira que encanta o poeta como seu veneno, isto é, a sua perfeição, que
seduz o poeta e lhe invade o pensamento.
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