Escrever um texto autobiográfico
é um pouco estranho, pois os meus 15 anos de existência são ainda curtos para
contar uma história de vida que possa surpreender o leitor. Mas, de qualquer
maneira, cá vai:
Olá, chamo-me David Barroso nasci
no dia 25 de Novembro de 1998, filho de Manuela Martins e Paulo Barroso, no
hospital São Francisco Xavier, em Belém. Os meus pais deram-me este nome devido
à célebre lenda da batalha entre David e Golias.
Após nascer revelei-me um bebé
fácil de aturar e educar, pois não era um chorão, nem um mau humorado, antes
pelo contrário, estava sempre a rir e a brincar com as coisas do meu pai como
os sapatos, as pantufas e os chapéus.
Até aos 3 anos vivi com os meus
pais num apartamento em Caxias, não me lembro de muita coisa, mas a minha mãe
conta-me histórias incríveis de quando eu era pequeno, principalmente histórias
com a minha vizinha, Mariana Pereira, uma rapariga 5 anos mais velha que eu,
que brincava e cuidava de mim de forma esplendorosa. No inicio, quando a
conheci, mal sabia pronunciar o nome dela, portanto comecei a chama-la Tata,
muito mais fácil não?
Após os três anos de idade
mudei-me com os meus pais para uma casa em Carcavelos, Sassoeiros, uma vivenda
situada numa praceta, onde viviam vários membros da minha família, como as
minhas tias-avós, Aida e Isabel, o meu tio-avô, João Miguel.
No primeiro dia na casa nova fui
conhecer os vizinhos, pareceram-me todos pessoas de bem, mas houve um vizinho
que se destacou de todos, ele chamava-se André Lopes, tinha a mesma idade que
eu e, desde muito cedo, tornou-se no meu melhor amigo, que tomo como irmão
hoje.
A partir de muito cedo demonstrei
muito interesse pela música e, como tal, comecei a aprender a tocar guitarra
desde os 4 anos. Comecei a aprender com uma guitarra muito pequena, que me
ofereceu o meu padrinho galego, Angel, no crescendo
musical, em Oeiras.
Em Janeiro de 2003 fui
presenteado com algo formidável, uma irmã, que nasceu no hospital da Cuf
descobertas em Lisboa, e, apesar de por muitas vezes nos termos zangado e
andado às turras, eu gosto muito dela e sempre gostarei aconteça o que
acontecer pois, uma coisa é certa, nunca se vira costas à família.
Quando tinha 5 anos comecei o
primeiro ciclo numa pequena escola privada chamada o Cavalinho, e, desde de cedo, revelei-me um rapaz inteligente e
muito competitivo, tirando boas notas e tentando sempre ser o melhor em tudo.
Durante o primeiro ciclo lembro-me especialmente de uma situação: estava no
primeiro ano e tive uma professora chamada Sónia que apenas nos pode dar aulas
um ano, porque tinha um bebé a caminho, a quem, na presença do seu marido, nos
deixou dar o nome.
No primeiro ciclo fiz vários
amigos mas houve um que se destacou, Guilherme Fonseca, que revelou-se um grande
amigo meu, mas, por grande pena minha, o primeiro ciclo acabou e a nossa
proximidade foi-se desvanecendo, mas, mesmo assim, continuamos amigos.
Desde muito cedo, demonstrei
grande interesse pelo mundo automobilístico e dos automóveis, de forma que sempre
tentei acompanhar os vários desportos ligados a carros e motores tais como: a
Formula 1, o WRC e campeonato de sport protótipos.
Quando tinha 8 anos realizei um
dos meus maiores sonhos, tornar-me jogador de football, mais precisamente guarda redes, algo que o meu avô e o
meu pai já tinham sido. Comecei a jogar football
federado no Belenenses, o meu clube de coração, onde joguei durante 3 anos. No
início, não foi fácil de controlar diversas situações em casa, pois a minha mãe
preocupava-se muito com os horários e receava que os estudos pudessem ficar
para trás. Mas, para salvar a situação, chegou-se à frente o meu avô, Sebastião
Barroso, que, a partir desse momento, se mostrou como o meu principal
acompanhante em termos futebolísticos, estando presente em todos os jogos e
treinos, defendo-me sempre em todas as situações e tentando passar-me os seus
conhecimentos do desporto.
Depois do primeiro ciclo
abandonei a escola privada e entrei na Secundária de Carcavelos. Durante os
três anos que lá andei fui sempre chamado pelo meu célebre apelido, Barroso, a
razão não sei porquê, mas enfim lá me habituei. No quinto ano familiarizei-me
muito com o meu colega de carteira, Guilherme Bobião, que, no início, era um
pouco tímido mas, mais tarde, tornou-se mais aberto e hoje é um dos meus
melhores amigos.
Até aos 11 anos fui sempre um
rapaz que, algumas vezes, fui chamado de gordo e de facto no sentido literal da
palavra era verdade, mas, mesmo assim, a minha mãe desmentia esta situação
eufemizando-a dizendo que eu era apenas bem constituído. Mas, com a ajuda do
meu pai, consegui dar a volta à situação, com bastante esforço, suor e
trabalho, que deu num bom resultado tornando-me no rapaz elegante, forte e
tonificado que sou hoje.
Em 2009 recebi a minha primeira guitarra
eléctrica, uma Fender Squier Stratocaster vermelha cereja. Não era uma guitarra
de top mas eu tomava-la como tal, porque era minha e sobretudo porque se
tratava da minha primeira.
Quando fiz 11 anos recebi uma
prenda incrível, uma nova guitarra eléctrica, uma Gibson Les Paul Studio Deluxe
bordeaux, que sempre estimei muito,
tal como todas as outras guitarras que hoje fazem parte de uma colecção de 6
guitarras (2 electricas, 2 semi-acústicas e 2 clássicas).
Quando tinha 11 anos abandonei o
meu clube de coração, devido a umas situações um pouco infelizes, e fui jogar
para o A.D.O, onde joguei durante dois anos. No meu segundo ano tive a grande
felicidade de ser convocado, pela primeira vez, para a selecção distrital de Lisboa,
onde, nos treinos de triagem, tive de lutar pela sobrevivência na equipa com os
grandes do Sporting e Benfica, mas, no final de tudo, sobrevivi e fui convocado
para o torneio Lopes da Silva Graça, nos Açores, onde fomos campeões.
Quando passei para o 8º ano
abandonei a Secundária de Carcavelos e passei a frequentar a Secundária Luís de
Freitas Branco, em Paço de Arcos, onde andei durante dois anos. Devo dizer que,
sinceramente, foram dois bons anos, onde fiz vários amigos e consegui vários
bons resultados.
Mais tarde, em 2012, abandonei o
A.D.O e fui jogar para o Estoril Praia, onde admito, com toda a franqueza, que
é o melhor clube, em todos os aspectos, onde já joguei. No meu primeiro ano no
Estoril consegui ser novamente convocado para a selecção distrital de Lisboa, a
fim de participar num torneio em Mértola, onde fomos campeões. Fui, ainda,
pre-selecionado para a selecção nacional de sub-15.
No 10º ano de escolaridade mudei
de escola e passei a frequentar a Secundária Quinta do Marques, onde agora me
encontro, integrando a turma C do 10º de ciências e tecnologias.
Chegado aqui, reconheço-me como
um rapaz optimista, alegre, empreendedor, sonhador, amigo do seu amigo, amante
de música, desporto e, claro está, miúdas, de preferência, giras e simpáticas.
O futuro?! Será o que conseguir fazer dele, pois como aprendi desde cedo: somos
os primeiros responsáveis por nós mesmos e por aquilo que somos, e eu quero
SER!
Nº 5 10ºC
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