segunda-feira, 15 de junho de 2015

Exames são um mal necessário

Exames


Estudar para os exames é crer que as 9h da manhã são a melhor altura para actualizar a corrente biblioteca musical.

Estudar para os exames é ter consciência (após notar que a calculadora se desligou sozinha) que os últimos 43 minutos foram passados fitando uma parede branca e a contemplar os prós e contras de uma carreira como correio de droga. PRÓS: Dinheiro rápido. CONTRAS: Transportar estupefacientes no rabo.

Estudar para os exames é TENHO MEEEEESMO de ver esta sequela do "Matrix" agora.

Estudar para os exames é recordar todos os indivíduos que ganham dinheiro ajeitando os seios de uma ou outra mulher jeitosa. 
E reflectir se o exame que estamos prestes a fazer nos deixa um passo mais perto desse sonho. MAS QUAL É O SENTIDO DISTO TUDO SENÃO ESSE?

Estudar para os exames é DEVIA TER IDO PARA ARTES.

Estudar para os exames é procurar as respostas na internet.

Estudar para os exames é TENHO MEEEEEEEEEESMO de ver o "Batalha do Pacífico" agora.

Estudar para os exames é encontrar o aristo partido no fundo da mochila ao fim de 65h e meia porque estava perdido no meio do caderno diário que está todo espalhado e ficou todo ensopado por causa desta molha estúpida, mas que tempo palerma está, deve ser o Junho mais palerma desde 1954, afinal esse foi um ano em geral bastante palerma.

Estudar para os exames é saber de cor a constante de Stefan- Boltzmann de tanto exercício que um gajo faz, mas não saber onDE DEIXEI A PORCARIA DA BORRACHA.

Estudar para os exames é ser humorista é uma carreira válida?
Também saía uma bela bosta de humorista deixa estar.

Estudar para os exames é quando isto tudo acabar juro que vou passar um mês na praia (só que nunca vai acabar)

Estudar para os exames é tô bue triste :( 

Estudar para os exames é TENHO MEEEEEEEEEEEEEEEEESMO de ver este documentário sobre a agro-pecuária no Bahrein nos séculos XII a VIII a.C. agora.





E agora?

"C'est toujours la même merde!" - Papa João Paulo II, após uma partida de bisca lambida particularmente aborrecida





segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Telemóvel, para que te quero?

O telemóvel, do inglês cell phone ou mobile phone, foi um equipamento concebido em 1947, nos EUA, com o objectivo de facilitar as telecomunicações, através do seu sistema de portabilidade.
Pensado, inicialmente, como um meio portátil de comunicação de longa distância, apenas acessível a uma pequena elite com estatuto socioeconómico elevado, rapidamente se foi transformando numa máquina complexa de multiusos capaz de enviar mensagens por sms e mms, ler de músicas, tirar fotografias e fazer vídeos, estabelecer ligação sem fios à internet, servir de motor de pesquisa, agenda, calendário, calculadora, balcão de operações comerciais, álbum de fotografias, plataforma de redes sociais, entre outros.
Hoje, ver alguém com androids e outros tipos de telemóveis com tecnologia avançada é vulgar, toda a gente tem telemóvel. A crescente acessibilidade a este tipo de equipamento, potenciado pelo desenvolvimento de formatos cada vez mais pequenos a preço relativamente reduzido, globalizou a sua utilização, independentemente da cultura ou idade dos seus utilizadores.
É um facto que o telemóvel tem conquistado um espaço cada vez maior no nosso quotidiano, tornando-se um parceiro indispensável não só no mundo dos negócios, mas sobretudo nas nossas vidas pessoais, chegando a criar dependência.
Nos jovens, a utilização dos telemóveis chega a ser tóxica. Há mesmo os que nunca o largam, como se de um órgão se tratasse, sendo impensável viver ou separar-se dele. Dão-lhe grande importância; elegem-no como forma prioritária de comunicação; são acometidos por mal-estar e até ataques de ansiedade, angústia e pânico se o telemóvel não está carregado; usam o telemóvel para exercer controlo sobre as suas relações sentimentais; sentem uma necessidade insaciável de contacto permanente com alguém, sendo o telemóvel o intermediário privilegiado da comunicação; dormem, acordam, vivem colados ao seu telemóvel.
No Reino Unido, uma pesquisa feita no The Royal Post constatou que 58% dos britânicos e 48% das britânicas sofrem deste problema, baptizado de nomofobia (que tem origem nas palavras em inglês No Mobile, ou seja, não ter o telemóvel ligado). Aliás, a nomofobia já aparece na Wikipédia, definido como uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando sem o seu telemóvel.
Um bom exemplo deste tipo de dependência pode ser observado durante uma refeição em família, durante a qual pais e filhos levam os seus telemóveis para a mesa, utilizando-os para falar com os amigos, actualizar as redes sociais, tirar fotos à comida, consultar a meteorologia, ver fotos, jogar ou alimentar o gatinho digital. Ou seja, o telemóvel passa a ser o centro das várias atenções, cortando assim o convívio familiar, tornando o local da refeição, uma mera cantina.
Não sou contra utilização do telemóvel. Pelo contrário, apoio a utilização racional do telemóvel multiusos, pois penso que é uma solução inteligente compactar as funcionalidades de vários dispositivos apenas em um, penso que é prático e eficaz.
Contudo, sou contra a utilização abusiva e banalizada do telemóvel, por considerar que nos pode tornar, de facto, dependentes, alienando-nos da verdadeira realidade.
Enquanto estamos centrados no nosso telemóvel, o mundo à nossa volta passa-nos ao lado, o mundo não nos interroga e nós não interrogamos o mundo. Vivemos no nosso pequeno mundo, temos a sensação de tudo controlar, de estar onde queremos estar, de escolher os amigos, ter privacidade, liberdade, cumplicidade, mas na verdade estamos sozinhos dentro do nosso pequeno aquário de paredes de vidro. Frágil, muito frágil!

Se o telemóvel foi originalmente concebido para facilitar a comunicação, por que razão utilizá-lo para criar barreiras comunicacionais, conflitos e dependências. Comunicar é interagir e para isso é necessário estar disponível para os outros, estar aberto ao mundo à nossa volta, partilhar ideias e sentimentos, de preferência, ao vivo e a cores!
Por isso, há que perguntar antes de utilizar: Telemóvel, para que te quero?
Aqui ficam os links de dois vídeos que podem ajudar a encontrar a resposta.
I Forgot My Phone, 
https://www.youtube.com/watch?v=OINa46HeWg8
Look up - Gary Turk - Legenda Português BR - Kleber Carriello, 
https://www.youtube.com/watch?v=EPoUKDuGMLg

domingo, 5 de outubro de 2014

Aumento da pena máxima de prisão em Portugal

     Em Portugal, a pena máxima de prisão é de 25 anos. IndependenteMente da gravidade do crime ou crimes cometidos o máximo de tempo que um criminoso fica na prisão é 25 anos.
     Esta punição pode ser, e em alguns casos é,  insuficiente face à gravidade dos crimes cometidos.
     Ao aumentar a pena máxima de prisão torna-se possível impedir criminosos perigosos de voltar a estar em liberdade,pelo menos enquanto não existirem provas de mudança, comfirmadas, por exemplo, por testes psicológicos.
     Esta medida iria também melhorar a igualdade de justiça pois já não existiriam criminosos cujos crimes teriam pena de 100 ou mais a anos de prin a "safarem-se" com apenas 25 anos, enquanto que criminosos cujos crimes eram menores e a pena era de 25 anos não tinham qualquer diminuição na sua pena.
     Se aumentarmos a pena máxima de prisão em Portugal, abrimos o caminho para uma justiça de verdade, e melhoramos a segurança do povo Português.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Videojogos Como Forma de Arte


Hugo Branco, Num. 10, 11 C.


Videojogos como Forma de Arte


   Caros colegas; dirijo-me hoje a vocês com um tópico que há muito me capta a atenção, talvez por ser muito próximo e querido à minha pessoa.

   Certamente, muitos de vós estarão familiarizados com o conceito de "videojogos". E seguramente já todos ouviram críticas no que toca ao "abuso" deste tipo de entretenimento graças à sua crescente popularidade nestes últimos anos. Todos os que jogaram ou jogam sabem o que é sentir o gosto por e o envolvimento de um bom videojogo, e as vulgares críticas do público relativamente aos males que vêm com a prática deste "hobby" servem exclusivamente para instigar um "medo" irracional nos recém-chegados. Na realidade, a experiência da envolvência na vida de um jogador pode muito bem provar ser algo extremamente revigorante e agradável, um mundo de possibilidades aberto a todos.

    Quem não tem por hábito jogar, poderá nem sequer subconscientemente procurar entender as razões porque tal é um hábito e uma paixão para outros. Simplesmente, jogos são comummente, pelo mundo exterior, vistos como vícios, ferramentas dirigidas para a exclusão social, métodos que promovem o uso da violência, perdas de tempo, causas de problemas físicos tais como dano à visão e a casual perda de concentração, etc. ...

    Bem, fico feliz por reportar aqui, para vosso conhecimento, que isto não passam de especulações exageradas da parte da população geral. Está cientificamente comprovado, através de testes e estudos realizados por certas empresas e organizações científicas, que muitas destas criticas funcionam exatamente no sentido oposto, para surpresa de muitos.

    Estudos do Centro Médico de Beth Israel em Nova Iorque, do Laboratório Educacional de Appalachia, e da Universidade de Rochester, entre muitos outros testes conduzidos por organizações semelhantes, defendem que os videojogos não são, somente, capazes de aumentar a capacidade de concentração de um individuo, como aprimorar a sua aptidão para fazer decisões de forma mais rápida e sucinta. E não só. Graças à intensidade, requisito de pensamento rápido, e exigência de ações atiladas e exatas de certos videojogos, o sistema de jogadores comuns adapta-se de modo a permitir uma melhorada habilidade para mais rapidamente e precisamente reconhecer e processar informação visual assim como fazer julgamentos fundamentados e concisos. Está provado também que esta prática leva os jogadores a aprender como muitas vezes lidar com os desafios e frustrações da sua vida comum. E sim, é uma suposição disparatada dizer que quem joga e gosta de o fazer, são crianças que não têm "vida", nem amigos. Os típicos anti-sociais que vemos descritos nos desenhos animados como o rapaz com excesso de peso e acne desproporcional, que usa óculos, só joga videojogos e que todos evitam. Isto é um cliché exagerado, um estereótipo que se torna cansativo. Na verdade, a vasta maioria dos jogadores têm vidas sociais bastante normais e muitos são desportistas, artistas, músicos... Até o falecido Robin Williams , ator mundialmente adorado, se proclamava  um, dando à sua própria filha o nome de Zelda Williams ( Sendo 'A Lenda de Zelda' um célebre e estimado franchise no mundo dos videojogos). Um facto que de certeza surpreenderá a maioria, é que, (por exemplo, para fundamentar o argumento) apesar de aproximadamente 90 porcento das crianças ( com capacidade financeira ) nos Estados Unidos somente, jogarem consolas regularmente, a média de idade de um jogador é de aproximadamente 33 anos.

    Como vêm, assim de repente, não vos parece tão mal agarrar o comando, pois não ?

    Permitam-me partilhar convosco uma perspetiva pessoal de quem sempre teve uma paixão por jogar. Jogos são arte. Competem a níveis que por vezes nem o cinema nem a literatura conseguem alcançar. Afinal, tratam-se de formas de arte diferentes. Mas para quem diz que jogos são só tiros e violência, eu digo que de certeza não conhecem a beleza e a sofisticação, a paixão e dedicação em todos os pormenores e aspetos que são necessários para fazer um jogo verdadeiramente marcante e inesquecível. Jogos pertencentes aos ranks de Journey, The Unfinished Swan, The Last of Us, The Walking Dead, Shadow of Colossus, Bioshock, Spec Ops: The Line, entre muitos outros, conseguem traportar uma narrativa de forma espantosa e simplesmente impensável de ser feita com qualquer outro género de arte. Muitos dos jogos confiam a sua beleza e finura numa história contada sem palavras, uma envolvente narrativa silenciosa. Outros apostam na pura e dura dor da tragédia e da perda, assim como da responsabilidade e esperança. Outros ainda cativam com os seus visuais de perder a respiração e momentos de introspeção profunda.

    Jogos são, para quem se dá ao trabalho, de investir tempo, de psicologicamente mergulhar e deixar-se envolver por estes mundos imensos, uma das melhores e mais recompensadoras experiências que um sujeito poderá concretizar. São paixões enterradas, à espera de serem descobertas, e galáxias de inovação e maravilha inexploradas, chamando por nós.

    Obrigado.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Respeito e Aceitação



Respeito e Aceitação


 Deus nos criou à sua imagem e semelhança ou nós o criamos como resposta a tudo que ainda não desvendamos?

Deus e a Religião são temas muitas vezes postos em questão mas que por receio de divergência de pensamentos são deixados de lado dando espaço a discussões por assuntos digamos “banais”, mas agora, teremos uma exceção.
A religião foi criada para tentar encontrar respostas para as nescessidade do Homem de compreensão do que até então então era desconhecido. Ao longo dos secúlos foram criadas inumeras religiões. Tendo como ponto principal a minha ignorância a respeito das diversas religiões e o facto de que para poder defender ou não alguma delas seria preciso anos de estudo e reflexão, foco os meus argumentos para aquela religião que me foi apresentada à nascença e que hoje tornou-se a Religião com maior número de seguidores fiéis em todo o mundo, a Católica.
Diferente da maior parte das pessoas que aceita aquilo que lhes é imposto, eu me coloquei uma questão; “Qual é a verdadeira religião já que não existe possibilidade de todas serem verdadeiras?” Pesquisei por diversos meios e cheguei a conclusão de que não preciso de uma religião para estar conectada a Deus, acredito plenamente que Ele existe, que não somos nós os seres mais importantes no universo, admitindo que recorro a Deus nas minhas horas de angústia e nescessidade.
O problema não é a religião em si, mas sim as pessoas que a manipulam através da bíblia que é  a principal fonte de respostas para as questões colocadas pela Igreja Católica. Como por exemplo quando se baseiam no antigo testamento, utilizando partes dela fora de contexto e mal aproveitadas para o próprio interesse ao tentar convercer que determinadas práticas devem ser condenadas. Veremos alguns exemplos:
Levítico 20:13  “Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”.
Ou então para não deixar focar somente no antigo testamente veremos um pequeno exemplo do novo testamento que de acordo com a igreja foi quando Jesus veio para perdoar os pecados e mudar tudo que estava errado.
1 Coríntios 6;9-10 “Não sabeis que os  injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas”.
Nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.
Analisando superficialmente vemos que querendo assim dizer que a mesma bíblia que condena os homessexuais a morte, condena quem bebe imenso em festinhas por ai ou então condena aquele senhor que economiza cada cêntimo. Estes são alguns dos exemplos que podemos facilmente encontrar. A igreja não pode basear-se na bíblia para aquilo que lhes convem e deixar de lado partes importantes e somente dizer, “mas aquilo era a secúlos atrás”, tem de haver uma analise própria feita por cada pessoa de forma inteligente, lógica e conciente.
Mas de todo modo devemos saber aceitar e respeitar a religião e a forma de pensar de cada pessoa, e parar de deixar que a religião seja motivo para conflitos, guerras e separações de povos que tem tanto a dar um para outro.


                                                                                                                                             Jéssica Faria

Escolaridade obrigatória: Privilégio ou Obrigação?


A escolaridade obrigatória é o nome dado ao ciclo de educação que crianças e jovens devem frequentar de forma obrigatória. Porém, será entendida como um privilégio ou uma obrigação?

A escolaridade é um direito previsto pela constituição da república a que todos devem ter acesso. De facto, ela assegura a igualdade de oportunidades: ricos ou pobres, no litoral ou no interior, inteligentes ou com grandes dificuldades para aprender, todos têm o direito a frequentá-la. Todos têm o direito a aprender, sem pagar por isso. Para o estado, cada aluno custa em média cerca de 4 500 euros por ano, mas esse é um investimento no futuro do próprio país que cresce e evolui graças ao saber de todos. Antigamente, não era assim. Muitas gerações antes da nossa quiseram ir à escola, mas isso não era possível e muitas crianças começaram a trabalhar cedo para ajudar a sustentar as famílias. Hoje, todos vão à escola como forma de preparar o futuro e arranjar um emprego, por mais difícil que isso seja.

Apesar de todos estes argumentos, nem todos vêem a escola da mesma maneira. Ela é uma obrigação e não passa disso. A nossa geração como nunca viveu outra realidade que não esta, não consegue ver na escola um projeto de desenvolvimento. Só pensam que é aborrecida e desinteressante.


Na minha opinião, a escolaridade é uma obrigação, disso não há dúvida. É uma rotina chata? É, mas não deve ser vista só dessa forma. Considero que é uma ajuda para preparar o futuro e que devemos tirar partido daquilo que ela tem para oferecer.

O bigode define a masculinidade de um homem

"O bigode define a masculinidade de um homem"

            Este cabelo crescente na região inferior da face, entre o nariz e o lábio superior não deveria ser visto como um mero ornamento usado por moda. A sua existência na face de um homem deveria ser tomada pela sua devida importância e não pelas blasfémias anteriormente enumeradas. Defendo pois que nestes tempos modernos o tópico do bigode não deveria ser perdido,defendo que o apogeu do bigode no século XIX deveria ser propagado pelo eco da eternidade.

            Ao longo da história o bigode tem sido considerado um símbolo de masculinidade, virilidade,mas também um indicativo de classe, sabedoria e autoridade. Esta maravilhosa dádiva Divina deveria ser mais digna de nota. Essencialmente, o bigode apresenta uma conotação masculina, isto é, uma marca definitiva do sexo masculino, contudo não devemos varrer da mente que até uma mulher de bigode tem a capacidade de impor respeito.

             Recuperando um dos tópicos particulares desta questão, gostaria de deixar claro que o uso de um bigode não deve ser meramente estético, é preciso reconhecer a sua personalidade sendo que este é o símbolo máximo da masculinidade. Assim, posso assertivamente dizer que o nosso crânio, a nossa face não são mais que uma moldura para o nosso bigode. Porém o portador do bigode não deve permitir que passe a ser ele o portado. Consequentemente o portador terá de ter os devidos cuidados pelo bigode, dependendo isto da sua individualidade, e nunca se deverá esquecer da sua dimensão particular. Pois, assim que o fizer dará lugar aos excessos e extremos, o que nunca deveria acontecer  tendo em conta que tudo o que é extremo é nocivo, excepto os extremos do bigode está claro.

             Sejamos honestos, quem não aprecia um farto bigode a pingar café depois de um belo golo matinal? Extremos da sensualidade como este só provam que a estética de um bigode excede a beleza divina.Porém esse sublime primor é dispendioso. Não é fácil dispor de tal divindade. Para ter um bigode é necessário que o homem tenha caos na vida e na alma.

             O Homem sendo homem tem a capacidade de fazer crescer um bigode e assim torna-se algo superior; torna-se um "bigodudo", um homem capaz de exercer qualquer função que lhe seja conferida, passando uma imagem de segurança e sucesso. Esta imagem sofisticada do homem deveria estar sempre presente.

"Frequentemente recusamos aceitar uma ideia apenas porque a pessoa que a expressa tem um perturbador e inexplicável bigode."-Friedrich Nietzsche